Alagoas confirma mais 316 casos e quatro mortes por covid-19 em 24 horas

Foram confirmados nesta segunda-feira, 14, mais 316 novos casos e outras quatro mortes de pacientes em decorrência da covid-19 em Alagoas. Os dados foram confirmados pelo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Dessa forma, o estado tem um total de 98.928 casos confirmados do novo coronavírus até o momento, dos quais 1.708 estão em isolamento domiciliar. Com isso essa nova atualização, Alagoas contabiliza 2.380 óbitos por covid-19 desde março.

Outros 94.613 pacientes já finalizaram o período de isolamento, não apresentam mais sintomas e, portanto, estão recuperados da doença. Há 8.268 casos em investigação laboratorial.

Os casos confirmados de pessoas com a Covid-19 estão distribuídos nos 102 municípios alagoanos. Em relação ao quadro total de óbitos em Alagoas, estão confirmados 2.380 óbitos por covid-19, mas, oito deles, eram de pessoas residentes em outros estados.

Dos 2.372 óbitos de pessoas residentes em Alagoas, 1.339 eram do sexo masculino e 1.033 do sexo feminino. Eram 1.043 pessoas que residiam em Maceió e as outras 1.329 moravam no interior do Estado, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), da Sesau.

Descontrole da covid-19

O Observatório Alagoano de Políticas Públicas Para Enfrentamento à covid, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) aponta para uma tendência de descontrole na transmissão do novo coronavírus em Alagoas, segundo dados do boletim da 50ª semana epidemiológica divulgado nesta segunda-feira, 14.

Segundo o boletim, que pode ser acessado clicando aqui, Maceió continua liderando o crescimento do número de casos em Alagoas. A incidência de casos na capital na última semana ultrapassou o número de novos casos registrado no restante do estado, o que só havia sido observado nas primeiras semanas da pandemia.

"Os indicadores utilizados para mensurar a transmissão do novo coronavírus em Alagoas continuam apresentando tendência de descontrole na transmissão e indicando uma segunda onda de contágio que pode se intensificar nas próximas semanas", diz parte do documento.

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